9 resultados para Highly Active Anti Retroviral Therapy (HAART)

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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A sndrome da imunodeficincia adquirida (AIDS), causada pelo vrus da imunodeficincia humana (HIV), uma das mais destrutivas epidemias do mundo, e a infeco pelo HIV em mulheres jovens vem aumentando rapidamente nos dias atuais. Esse fato tem um impacto importante na transmisso vertical do vrus. Apesar da grande maioria dos casos de aids peditrica em todo mundo resultar da transmisso vertical, aproximadamente dois teros das crianas expostas ao HIV durante a vida fetal no so infectadas pelo vrus. Muitos trabalhos sugerem que durante a gestao doenas infecciosas maternas podem ter consequncias complexas para o desenvolvimento do feto, e poucos trabalhos tm explorado o impacto da exposio ao HIV sobre a responsividade imunolgica de crianas no infectadas a diferentes estmulos, particularmente na era das drogas antirretrovirais. Portanto, esse trabalho teve como objetivo avaliar eventos imunes em neonatos no-infectados expostos ao HIV-1 nascidos de gestantes que controlam (G1) ou no (G2) a carga viral plasmtica, usando neonatos no expostos como controle. Para tanto, sangue do cordo umbilical de cada neonato foi coletado, plasma e clulas mononucleares foram separados e a linfoproliferao e o perfil de citocinas foram avaliados. Os resultados demonstraram que a linfoproliferao in vitro induzido por ativadores policlonais foi maior nos neonatos do G2. Entretanto, nenhuma cultura de clula respondeu a um conjunto de peptdeos sintticos do envelope do HIV-1. A dosagem de citocinas no plasma e nos sobrenadantes das culturas ativadas policlonalmente demonstrou que, enquanto a IL-4 e IL-10 foram as citocinas dominantes produzidas nos grupos G1 e controle, a secreo de IFN-γ, IL-1, Il-6, IL-17 e TNF-α foi significativamente superior nos neonatos G2. Nveis sistmicos de IL-10 observados dentre os neonatos G1 foram maiores naqueles nascidos de mes tratadas com drogas inibidoras da transcriptase reversa do vrus. Por outro lado, nveis superiores de citocinas inflamatrias foram observados dentre estes nascidos de gestantes tratadas com terapia antirretroviral de alta eficcia. Em resumo, nossos resultados indicam uma responsividade imune alterada em neonatos expostos in utero ao HIV-1 e refora o papel do tratamento materno anti-viral com drogas menos potentes em atenuar tais distrbios.

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A proporo de idosos portadores da sndrome da imunodeficincia adquirida (aids) tem aumentado de maneira importante nos ltimos anos e, at a presente data, existem poucos estudos que abordam a infeco nessa populao especial. As particularidades imunolgicas decorrentes do fenmeno da imunossenescncia podem acarretar mudanas significativas na evoluo da infeco pelo HIV, bem como na resposta ao tratamento. O objetivo maior desta Tese foi avaliar o impacto da idade na recuperao funcional do sistema imune de pacientes com aids acima de 55 anos, quando tratados adequadamente com terapia anti-retroviral, caracterizando a resultante imunolgica da idade avanada e da infeco pelo HIV. Para tanto, foram estudados quatro grupos experimentais: indivduos jovens saudveis ou com aids, e indivduos acima de 55 anos saudveis ou com aids. Todos os pacientes com aids estavam recebendo terapia anti-retroviral, em sucesso teraputico. No primeiro artigo apresentado, avaliamos resposta linfoproliferativa e produo de citocinas in vitro e resposta humoral in vivo mediante desafio antignico com toxide tetnico (TT) em indivduos previamente vacinados contra o ttano. Os resultados mostraram deficincias imunolgicas significativas relacionadas idade avanada no que diz respeito a produo de IgG anti-TT, resposta linfoproliferativa e produo de IFN-. Em contrapartida, a produo de IL-10 foi significativamente maior nos indivduos acima de 55 anos, infectados ou no pelo HIV. No segundo artigo, foram caracterizadas as subpopulaes de clulas T mediante estmulo policlonal ou especfico com antgenos do envelope do HIV (Env). Em culturas no-estimuladas de PBMC do grupo com aids e idade avanada, observamos frequncia reduzida de clulas T naive e de memria central, associada a aumento de clulas T efetoras. Quando estimuladas policlonalmente, essas culturas apresentaram deficincia na produo de IFN- e hiperproduo de IL-10, como na resposta ao TT. Mediante estmulo especfico com Env, a citometria de fluxo revelou frequncia elevada de clulas T CD4+FoxP3-CD152+ com forte marcao intracelular para IL-10, indicando predomnio do fentipo Tr-1, e no das clulas Treg clssicas. Interessantemente, em ambos os artigos, a replicao viral in vitro foi significativamente menor nos pacientes com aids acima de 55 anos, condizendo com a excelente resposta virolgica desses pacientes ao tratamento antirretroviral. A neutralizao da IL-10 com anticorpo anti-IL-10 nas culturas ativadas pelos peptdeos Env aumentou de forma significativa a replicao viral no sobrenadante. Tanto na resposta ao TT quanto aos peptdeos Env, o bloqueio da IL-10 aumentou os nveis de citocinas pr-inflamatrias, mas no melhorou a produo de IFN- dos pacientes acima de 55 anos com aids. Coletivamente, os achados dessa Tese revelam distrbios em vrios segmentos da resposta imune, particularmente no compartimento Th1, de pacientes acima 55 anos com aids e adequadamente tratados, sugerindo que, para esses pacientes, a reconstituio imune ps-tratamento no ocorre com a mesma eficcia que no jovem. Apesar do aumento da produo de IL-10 provavelmente contribuir, ao menos em parte, para o controle virolgico, pode comprometer a resposta tanto ao prprio HIV, quanto a outros desafios antignicos, a exemplo do toxide tetnico. Sugere-se, portanto, a necessidade de recomendaes especficas de manejo clnico para esse grupo de pacientes

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O nmero de mulheres jovens infectadas pelo HIV-1 vem crescendo desde o incio da epidemia da aids, principalmente nos pases em desenvolvimento, onde a frequncia de gravidez elevada. O desenvolvimento de estratgias para evitar a transmisso vertical tem aumentado o nmero de recm-nascidos no infectados nascidos de gestantes portadora do vrus. O objetivo da presente tese foi avaliar, in vivo e in vitro, o perfil de citocinas de neonatos no infectados, porm nascidos de mulheres infectadas pelo HIV-1. Os resultados demonstraram elevados nveis de citocinas pr-inflamatrias relacionadas ao fentipo Th17, associadas baixa produo de IL-10, tanto nos plasmas quanto nos sobrenadantes das culturas de clulas T ativadas obtidas do sangue do cordo umbilical de neonatos nascidos de gestantes infectadas pelo HIV-1 com cargas virais plasmticas(PVL) detectveis. De modo interessante, um perfil similar pr-inflamatrio foi observado em amostras de sangue perifrico de suas respectivas mes. Por outro lado, nveis elevados de IL-10, associados reduzida produo de citocinas inflamatrias, foram dosados no sangue e nos sobrenadantes das culturas de clulas T ativadas de gestantes que controlavam a PVL, assim como de seus neonatos. Com relao caracterizao fenotpica das clulas T maternas produtoras de IL-10, a anlise por citometria de fluxo demonstrou que essa citocina majoritariamente produzida por clulas T CD4+Foxp3-. Curiosamente, a replicao viral in vitro do HIV-1 foi inferior nas culturas das gestantes infectadas pelo HIV-1 e foi relacionada aos efeitos inibitrios da IL-10 sobre a produo de TNF-α. Por fim, os neonatos no infectados expostosin utero terapia antirretroviral (ART) apresentaram um menor peso ao nascer, e este achado foi inversamente correlacionado com os nveis perifricos maternos de TNF-α. Em concluso, nossos achados sugerem que gestantes que conseguem controlar a PVL, e o incremento na produo de IL-10 materna possam favorecer a expanso das clulas Tr-1, as quais podem auxiliar em reduzir o risco de transmisso vertical do HIV-1 por reduzir a taxa de replicao viral. Por outro lado, outros resultados tambm apresentados aqui, apesar de preliminares, revelaram efeitos adversos da replicao viral e da ART em gestantes infectadas pelo HIV-1 no desenvolvimento funcional das clulas T de neonatos no infectados. Esses dados podem ajudar a explicar por que algumas dessas crianas apresentam elevado risco morbidade e mortalidade devido a um estado basal de hipersensibilidade patolgica.

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A AIDS deixou de ser uma doena aguda, tendo como desfecho morte imediata. Com o advento da terapia antirretroviral potente, controlou-se o vrus da imunodeficincia humana, tornando a AIDS uma doena crnica. Entretanto, a terapia antirretroviral potente possui reaes adversas, sendo uma delas a sndrome lipodistrfica do HIV. Uma das manifestaes desta sndrome a lipoatrofia facial: perda de gordura na face. O Ministrio da Sade do Brasil normatizou a aplicao de polimetilmetacrilato para reabilitao da face. Porm, crianas e adolescentes no podem realizar tal procedimento. Para esta populao, o presente trabalho prope a terapia miofuncional. Objetivo: Verificar os efeitos da terapia fonoaudiolgica miofuncional em adolescentes vivendo com HIV/AIDS, contrado por transmiso vertical, com lipoatrofia facial. Mtodos: Realizou-se avaliao fonoaudiolgica antes e depois de 12 sesses de terapia fonoaudiolgica, utilizando avaliao estrutural, medidas antropomtricas da face, registro fotogrfico, peso e altura, ndice de lipoatrofia facial (ILA) e ndice de incapacidade facial ndice de bem-estar social (IIF-IBES). Na terapia fonoaudiolgica, utilizou-se exerccios isotnicos e isomtricos para face, bochechas e lngua. Foram coletados os ltimos dados, como a contagem de CD4, a carga viral, e o histrico da terapia antirretroviral utilizada. Resultados: Dos 15 pacientes estudados, 10 tinham lipoatrofia facial, mensurada atravs do ILA. Quatro completaram as todas as sesses de terapia fonoaudiolgica. Nestes pacientes, as medidas antropomtricas da face ficaram mais harmnicas, corroborando com os achados do registro fotogrfico e da avaliao estrutural. Aumentou-se sutilmente o ILA em trs pacientes. Concluso: A terapia fonoaudiolgica mostrou-se eficaz no tratamento da lipoatrofia facial leve. Considera-se importante a readequao das funes estomatognticas quando necessrio. Outras demandas fonoaudiolgicas surgiram na populao estudada.

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A eficcia da terapia anti-retroviral tem contribudo para uma vida melhor das pessoas vivendo com HIV/Aids, e a presena dos casais sorodiscordantes nos ambulatrios tem sido mais freqente. O uso sistemtico da camisinha foi suficientemente demonstrado por diversas pesquisas como eficaz na preveno ao HIV, mas como fazer com que os pacientes percebam a sua importncia? Este estudo busca identificar e refletir sobre as estratgias mdicas utilizadas na preveno e assistncia aos pacientes com HIV e Aids, envolvidos em relaes conjugais sorodiscordantes, atravs do uso do preservativo. Seis mdicos (2 mulheres e 4 homens) que atuam com pacientes portadores de HIV/Aids em ambulatrios pblicos no municpio do Rio de Janeiro, deram seus depoimentos atravs de entrevistas semi-estruturadas orientadas por um roteiro. Dentre os resultados encontrados, destaca-se a produo de uma invisibilidade dirigida aos casais sorodiscordantes, posto que o que se revela como realmente importante a adeso ao tratamento, que se confunde com adeso aos medicamentos antiretrovirais). O tratamento medicamentoso concentra os objetivos e as reocupaes dos profissionais de sade na assistncia aos pacientes com HIV/Aids, centrado na tradio biomdica que reduz as experincias sociais, emocionais e culturais de viver com Aids, a fatores que facilitem ou dificultem a adeso ao tratamento. A estratgia mdica dirigida sorodiscordncia negativa, no sentido de apagar a condio de casal assim como os outros aspectos no objetivos da vida do paciente.

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O desmame precoce (DP) leva ao desenvolvimento tardio de obesidade e de resistncia insulnica (RI), sendo essas alteraes prevenidas quando os animais so suplementados com clcio. Sabe-se que os peptdeos gastrointestinais (GI) atuam na regulao do apetite e em diversos outros processos, podendo ter um papel relevante no desenvolvimento da obesidade e RI. Uma vez que os animais programados pelo DP so obesos e hiperfgicos, investigamos o perfil plasmtico e tecidual de GLP-1, CCK e PYY (anorexgenos) de grelina (orexgena) e de seus receptores, assim como o efeito da dieta rica em clcio sobre estes peptdeos a fim de identificar algum distrbio no controle do apetite. Ao nascimento das proles, ratas lactantes Wistar foram separadas em: grupo DP (desmame precoce, n=20), filhotes cujas mes tiveram as mamas enfaixadas, impedindo o acesso da prole ao leite nos ltimos 3 dias de lactao; e grupo C (controle, n=10), filhotes com livre acesso ao leite materno. Aos 120 dias, as proles DP foram subdivididas em: grupo DP, alimentado com rao comercial padro, e grupo DPCa, alimentado com rao suplementada com clcio (10g de carbonato de clcio/Kg de rao). Os animais foram sacrificados aos 21 e 180 dias de vida. Quantificamos: GLP-1, CCK, PYY, grelina e citocinas (IL-6, TNF-&#945; e IL-10) plasmticas por ELISA; o contedo de grelina no estmago por ELISA e imunohistoqumica; o contedo de GLP-1 (intestino), GLP1-R (intestino, TA e ARC) e GHSR-1a (estmago e ARC) por Western blotting. Dados significativos quando p<0,05. Aos 21 dias, a prole DP apresentou aumento de GLP-1 no plasma (+168%) e GLP1-R no tecido adiposo (+72%), embora menor contedo de GLP-1 (-59%) e GLP1-R (-58%) no intestino. No observamos alteraes plasmticas de grelina, CCK e PPY e no contedo de GHSR-1a no estmago aos 21 dias. Aos 180 dias, no verificamos diferena em nenhum dos peptdeos GI no plasma na prole DP. Porm, observamos menor contedo intestinal de GLP-1 tanto no grupo DP (-33%) quanto no DPCa (-32%), e uma tendncia da grelina (+20%) e do GHSR-1a (+31%) a estarem elevados no estmago do grupo DP. Alm de menor contedo de GLP1-R no tecido adiposo no grupo DP (-59%) e maior contedo de GLP1-R no intestino da prole DPCa (+62%). No encontramos diferena entre os grupos na expresso de GLP1-R e GHSR-1a no ARC. O grupo DP apresentou ainda um perfil pr-inflamatrio caracterizado por maior TNF-&#945; e menor IL-10 no plasma. O DP alterou o perfil dos peptdeos GI a curto e longo prazos, o que pode ter colaborado para o desenvolvimento da obesidade, hiperfagia e RI neste modelo, uma vez que o GLP-1, nico peptdeo alterado no perodo de imprinting, possui um possvel papel adipognico. A suplementao com clcio foi capaz de reverter todas as alteraes produzidas pelo DP. Evidenciamos, ento, a importncia do aleitamento materno na formao do comportamento alimentar e do balano metablico, bem como o papel da suplementao com clcio no tratamento da obesidade e seus distrbios associados, inclusive nas alteraes do apetite.

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A presente dissertao aborda a adeso ao tratamento. Entendendo que tratamento no se restringe a prescrio e tomada de medicamentos, o Ambulatrio de Medicina Integral do Hospital Universitrio Pedro Ernesto (AMI/HUPE/UERJ) desenvolve um trabalho multidisciplinar com pacientes soropositivos. Durante o acompanhamento destes pacientes constatou-se a importncia da criao de um espao coletivo que permitisse a reflexo sobre o viver e conviver com HIV/AIDS. O Grupo COM VIDA comeou as suas atividades em julho de 1996, contando com uma equipe multidisciplinar formada por mdico, psiclogo e profissional do Servio Social. Com a evoluo do trabalho, a equipe foi lidando a cada dia mais e mais com as questes suscitadas pela terapia anti-retroviral. A adeso ao tratamento passou a ser um pilar no manejo do tratamento de pacientes com HIV/AIDS. A abordagem biopsicossocial do paciente constitui-se como facilitadora da adeso ao processo teraputico. As variveis que envolvem a interveno teraputica mencionada so consoantes ao processo de adoecimento humano que complexo e dinmico, na medida que pressupe a capacidade de reagir para a pessoa que adoece tem um sentido e um significado. E tornando-se sujeito no processo de adoecimento e cuidado que o paciente desenvolve capacidade autnoma, o que contribui para alcanar os objetivos teraputicos pactuados.

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Neste trabalho tivemos como objetivo caracterizar a dieta, uso do habitat e padres comportamentais de Astyanax taeniatus da bacia do Rio Mato Grosso, que encontra-se na poro leste do Estado do Rio de Janeiro (22 52 S; 42 40 W e 22 53 S; 42 34 W). Para a anlise da dieta, os exemplares foram coletados bimestralmente entre maro de 2006 e janeiro de 2007 em trs localidades que diferiram pelas variveis fsicas. As observaes de uso dos recursos do habitat foram realizadas por observao subaqutica, na posio focal dos exemplares avistados, enquanto a quantificao da disponibilidade foi realizada em 50 quadrats de 20x20cm (400cm2) ao longo dos mesmos 50m onde foi realizada a observao sub-aqutica. A anlise do contedo estomacal de 651 exemplares foi realizada sob microscpio estereoscpico de acordo com mtodos qualitativos e quantitativos (Freqncia de Ocorrncia e Volumtrica). A participao relativa de cada item registrado nos estmagos em relao totalidade da dieta foi analisada atravs do ndice Alimentar (IAi). Para verificar possveis diferenas entre as propores dos itens de origem animal e vegetal, autctone e alctone, os valores proporcionais foram testados pelo &#61539;2 de contingncia. A partir dos dados de comprimento padro e comprimento do intestino, foi calculado o valor do quociente intestinal. Os itens de origem vegetal tiveram maior contribuio na dieta da espcie para as localidades com maior altitude, enquanto os itens animais tiveram maior contribuio na localidade baixa. A diferena na contribuio dos itens de origem autctone e alctone tambm foi significativa. Na dieta de jovens e adultos, houve diferena significativa na contribuio de itens de origem vegetal e animal somente na localidade mais alta, onde os adultos consumiram maior quantidade de matria vegetal. Os valores mdios de quociente intestinal em jovens e adultos foram significativamente diferentes nas localidades de maior altitude, com valores maiores para indivduos adultos. Observamos 52% dos indivduos em profundidades entre 30 e 45 cm, 72% em reas de rpido, 72% em velocidades entre 0 e 0,5km/h, 66% encontravam-se distantes da margem entre 40 e 120 cm, 37,6% em substrato do tipo areia e 34,4% em substrato do tipo pedra. De todos os padres comportamentais observados, aquele que mais se destacou foi o forrageamento, onde 70,91% dos indivduos estavam forrageando no meio da coluna dgua. Os resultados da dieta reforam a idia de as espcies de Astyanax tm hbito alimentar onvoro e oportunista, onde a espcie alimentou-se dos recursos disponveis no ambiente evidenciando sua alta plasticidade alimentar ao longo do riacho. Espcies do gnero Astyanax so consideradas generalistas em relao ao uso do habitat e altamente ativas, corroborando com os resultados do presente estudo.

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A avaliao do estado nutricional em pacientes com HIV de grande importncia, pois as conseqncias provocadas pelo processo patolgico da doena esto associadas com perda de peso corporal, massa magra e desnutrio grave, o que prediz aumento da morbimortalidade. Os valores de linfometria CD4 tambm tm sido utilizados como preditores a curto e mdio prazo para o desenvolvimento de infeces oportunistas, as quais so incomuns em pacientes com CD4 >200 cels/mm3. Partindo deste conhecimento, optou-se por estudar o estado nutricional de homens e mulheres HIV positivos de acordo com a contagem de clulas CD4. Utilizou-se como parmetros nutricionais o ndice de massa corporal (IMC), a rea muscular do brao corrigida (AMBc), albumina srica e o ngulo de fase (AF). Foram estudados 39 pacientes HIV positivos, acompanhados pelo ambulatrio de doenas infectoparasitrias do Hospital Universitrio Pedro Ernesto (HUPE/UERJ). No foi observada desnutrio na populao estudada, quando avaliada pelo IMC e albumina em ambos os sexos, independente do nmero de clulas CD4. Entretanto, a AMBc e o AF, tanto nos homens quanto nas mulheres, demonstraram comprometimento nos parmetros de massa magra. Em relao associao entre os indicadores nutricionais e o nmero de clulas CD4, foi observado correlao significante com a AMBc e a albumina no grupo estudado. A correlao de acordo com o sexo manteve-se significante em ambos os grupos para AMBc e com uma tendncia positiva (p=0,06) entre o AF e CD4 no grupo dos homens. Portanto, estes resultados demonstram que para avaliar o estado nutricional, principalmente o compartimento de massa corporal magra de pacientes HIV positivos sob terapia antirretroviral, preciso utilizar indicadores mais sensveis, mesmo naqueles pacientes com melhor estado de controle da doena.